4 de fevereiro de 2015

Policiamento durante o carnaval de BH deve ser com 7 mil militares




O novo chefe do Comando de Policiamento da Capital/ 1ª Região da PM, coronel Cícero Leonardo da Cunha, anunciou, nesta terça-feira, que a preocupação durante o carnaval será com os blocos que não estão divulgando os seus eventos. Cícero, que substituiu a coronel Cláudia Romualdo, que vai atuar num gabinete institucional da PM mineira em Brasília (DF), evitou falar em número de militares nas ruas durante a folia. Porém, a estimativa é que aproximadamente 7 mil policiais fazem parte do patrulhamento durante a folia.

Outra situação que ainda vai ser resolvida, será o horário do carnaval no Bairro Santa Tereza, na Região Leste de Belo Horizonte. A promotora Luciana Ribeiro da Fonseca, da Promotoria de Habitação e Urbanismo, vai se reunir com a Belotur nesta quarta-feira para decidir a extensão ou não da folia.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG)foi notificado nessa segunda-feira pelos moradores do bairro que querem a extensão do carnaval na região boêmia em 2015. No ano passado, o encerramento das festas foi às 19h. De acordo com a assessoria de imprensa do MPMG, a promotora pretende ouvir todas as partes envolvidas na situação antes de tomar uma atitude. A Belotur informou que representantes estarão presentes no encontro.

A extensão do horário do Carnaval no Bairro Santa Tereza virou uma polêmica. Na primeira reunião sobre o tema entre moradores, Belotur e Polícia Militar, a corporação informou a dificuldade em montar um esquema de segurança no horário entendido por causa da falta de efetivo no 16º Batalhão para atender a esta demanda.

As autoridades municipais pediram que o MP decida sobre a extensão do horário do carnaval. Caso a decisão seja favorável ao pedido dos moradores, a prefeitura e a polícia devem alterar os esquemas de organização. O esquema da PM para o Carnaval 2015 foi apresentado nesta terça-feira.

Na noite de domingo, uma festa de pré-carnaval, não autorizada pela prefeitura e pela PM, terminou com tiroteio e três pessoas baleadas no bairro. Para a Associação Comunitária do Bairro Santa Tereza (ACBST) o caso foi um fato isolado.



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