Manifestantes voltaram às ruas das principais cidades brasileiras neste domingo para protestar contra a corrupção e a presidente Dilma. É o segundo ato em menos de um mês e, em Belo Horizonte, o protesto reuniu cerca de 5 mil pessoas, segundo estimativas da Polícia Militar.
Na capital mineira, a concentração começou por volta das 9h30, na Praça da Liberdade, Região Centro-Sul, e o volume de pessoas aumentou, ocupando as ruas no entorno de um dos cartões postais da cidade. De lá, a multidão seguiu pacificamente em marcha até a Praça da Estação, onde o protesto foi encerrado por pouco antes das 14h.
Com bandeiras, cartazes e faixas nas mãos, manifestantes entoaram palavras de ordem, pedindo o impeachment de Dilma Rousseff e a punição de corruptos. Alguns carros de som deram eco ao clamor popular e tocaram o Hino Nacional Brasileiro.
Além de pessoas de todas as idades, o ato chamou a atenção pela presença de políticos da oposição. O candidato do PSDB ao governo de Minas nas eleições de 2014, Pimenta da Veiga, se juntou aos manifestantes. “Vim como cidadão. Acho que o movimento deve continuar apartidário, com as pessoas demonstrando suas insatisfações. Não sou pré-candidato em 2016. A manifestação é fundamental. A força vem das ruas", afirmou.
O deputado federal e presidente do PSDB em Minas, Marcus Pestana, também participou do protesto e criticou o governo federal. O parlamentar informou ainda que a legenda propôs às lideranças da oposição um diálogo com os comandos das manifestações.
No interior do estado, houve protesto em Montes Claros (Norte de Minas), Coronel Fabriciano (Rio Doce), Timóteo (Rio Doce), Teófilo Otoni (Jequitinhonha), Pompéu (Cento-Oeste) e Boa Esperança (Sul). Além de minas, a manifestação ocorreu em 22 estados e no Distrito Federal.
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