Uma arte oriental ajuda detentos de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, a integrar um projeto de ressocialização e a reduzir o tempo de dias na cadeia.
Com a técnica do origami - a dobradura de papel para formar figuras sem cortes ou colagens - presos do Ceresp (Centro de Remanejamento do Sistema Prisional) ganham a chance de trocar o tempo ocioso nas celas por uma atividade artística no projeto Mãos Pela Paz. A cada três dias trabalhados, um é retirado da pena.
Encomendas não faltam: os presos produzem 8.000 origamis de tsurus (um pássaro sagrado do Japão) para um desfile da AngloGold em novembro. Na Virada Cultural de BH, em setembro, alguns presos tiveram a chance de ensinar a técnica para o público. O detento Luiz Gonzaga, 57, aproveitou para rever a família.
— O primeiro reencontro com minha família, após entrar no Ceresp, foi durante a Virada Cultural. Lá eles viram que eu estava trabalhando e fazendo algo bom, foi muito importante ganhar um abraço dos meus parentes e ouvir deles que me amam.
Os irmãos Paulo Henrique Martins, 23, anos, e André Wesley Martins, 25, querem a chance de uma vida fora do crime.
— Não é só fazer o objeto, é mostrar que, no sistema prisional, tem gente se dedicando e fazendo algo para transformar a própria vida. Nós assumimos o nosso erro, mas temos a vontade de fazer diferente.
André destaca o valor para sua família.
— O mais importante para mim é que, para minha mãe, isso é um alívio. Não é fácil ter dois filhos presos e, depois de nos envolvermos com o projeto, decidimos trabalhar muito aqui para sair o mais rápido possível, e vamos conquistar coisas melhores lá fora.
De acordo com o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), apenas 30% dos presos mineiros exercem algum trabalho dentro das cadeias. As tarefas ajudam na reinserção social e reduzem as chances de o preso voltar a cometer crimes.
Com a técnica do origami - a dobradura de papel para formar figuras sem cortes ou colagens - presos do Ceresp (Centro de Remanejamento do Sistema Prisional) ganham a chance de trocar o tempo ocioso nas celas por uma atividade artística no projeto Mãos Pela Paz. A cada três dias trabalhados, um é retirado da pena.
Encomendas não faltam: os presos produzem 8.000 origamis de tsurus (um pássaro sagrado do Japão) para um desfile da AngloGold em novembro. Na Virada Cultural de BH, em setembro, alguns presos tiveram a chance de ensinar a técnica para o público. O detento Luiz Gonzaga, 57, aproveitou para rever a família.
— O primeiro reencontro com minha família, após entrar no Ceresp, foi durante a Virada Cultural. Lá eles viram que eu estava trabalhando e fazendo algo bom, foi muito importante ganhar um abraço dos meus parentes e ouvir deles que me amam.
Os irmãos Paulo Henrique Martins, 23, anos, e André Wesley Martins, 25, querem a chance de uma vida fora do crime.
— Não é só fazer o objeto, é mostrar que, no sistema prisional, tem gente se dedicando e fazendo algo para transformar a própria vida. Nós assumimos o nosso erro, mas temos a vontade de fazer diferente.
André destaca o valor para sua família.
— O mais importante para mim é que, para minha mãe, isso é um alívio. Não é fácil ter dois filhos presos e, depois de nos envolvermos com o projeto, decidimos trabalhar muito aqui para sair o mais rápido possível, e vamos conquistar coisas melhores lá fora.
De acordo com o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), apenas 30% dos presos mineiros exercem algum trabalho dentro das cadeias. As tarefas ajudam na reinserção social e reduzem as chances de o preso voltar a cometer crimes.
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