Um homem suspeito de envolvimento em ataques a ônibus foi morto pela polícia em São Luís, no Maranhão, nesta quarta-feira (1º). Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública, ele foi baleado em confronto com a polícia e encaminhado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. A pasta não informou o nome da vítima nem deu mais detalhes da circunstâncias da morte.
Três homens foram presos e outros três adolescentes apreendidos pela polícia, suspeitos também de responsabilidade no incêndio aos veículos.
O incêndio a dois ônibus, em uma nova onda de violência na cidade, chegou a fazer com que empresas do transporte coletivo recolhessem todos os veículos no pátio nesta quarta-feira (1º). Segundo o sindicato dos empresários do setor, a medida afeta 300 mil passageiros da região metropolitana.
O governo disse que a circulação de ônibus será normalizada nesta quinta-feira (2).
A suspeita da Polícia Militar é que a ordem para incendiar os veículos tenha partido de detentos do complexo prisional de Pedrinhas. As ações seriam uma represália ao reforço da segurança dentro da prisão diante das fugas e motins constantes.
VOLTA PARA CASA
Do lado de fora do terminal Praia Grande, mototaxistas e até motoristas de carros de passeio tentavam faturar com a falta de ônibus. Um dos motociclistas, que não quis se identificar, disse que decidiu ir ao local depois de ter visto na televisão que os coletivos haviam sido recolhidos. Contou ter feito seis corridas entre as 17h e as 18h40, que lhe renderam R$ 60.
Os ataques a ônibus vêm sendo explorados na campanha para o governo do Estado. Em desvantagem nas pesquisas, o candidato da situação, Lobão Filho (PMDB), afirmou em seu programa eleitoral que aliados do oposicionista Flávio Dino (PC do B) teriam comemorado os incêndios praticados na semana passada e tentou ligá-lo às ações criminosas.
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