5 de novembro de 2014

Gil Rugai se entrega à polícia de São Paulo


O ex-estudante de teologia Gil Rugai, condenado pelo assassinato do pai e da madrasta em março de 2004, se entregou na manhã desta quarta-feira à Polícia de São Paulo. A entrega foi negociada entre a polícia e os advogados de defesa de Rugai antes mesmo do mandado de prisão ser expedido contra ele pela Justiça. 
Por volta de 8h30 da manhã, Rugai foi conduzido por policiais e entregue à Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, no centro da capital paulista. Na terça-feira, a Justiça de São Paulo decidiu manter a condenação do ex-estudante. De acordo com a Justiça, Rugai, que respondia pelo crime em liberdade, deve cumprir o resto da pena, de 33 anos e nove meses de prisão, encarcerado. O julgamento da morte de Luis Carlos Rugai e Alessandra Troitino só aconteceu nove anos após o crime.
Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça de São Paulo, a decisão pela prisão de Rugai foi unânime entre os desembargadores e tomada em razão da análise de um pedido da defesa do condenado que solicitou a anulação do julgamento por alegar que teria ocorrido uma série de erros durante o processo e pela insuficiência de provas para a condenação do cliente. “Esmiuçadas as teses defensivas e os depoimentos de todas as testemunhas, não se vislumbra, sequer nas minúcias, uma fagulha de prova que possa concretizar-se como evidência de que a decisão dos jurados tenha se dado manifestamente contrária”, conforme consta no voto do relator do caso, o desembargador Luis Soares de Mello Neto. Devido aos trâmites processuais, o mandado demoraria até dois dias para ser expedido e só então Rugai passaria a ser oficialmente procurado pela polícia.

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