A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou nessa quarta-feira, 5 de novembro, a edição mais recente do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM). A pesquisa é feita em todas as cidades do país e leva em conta três aspectos: emprego e renda, saúde e educação. No primeiro deles, Itabira se destacou. Liderou o ranking de Minas Gerais e ficou em segundo lugar na lista nacional.
É preciso registrar que os dados, apesar de divulgados em 2014, são referentes ao ano de 2011. De leitura simples, o IFDM varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de cada localidade em quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4 a 0,6), moderado (de 0,6 a 0,8) e alto (0,8 a 1) desenvolvimento. Ou seja, quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento do município.
Itabira teve um IFDM geral de 0.8253. Foi o único município do Médio Piracicaba a ter índice considerado de alto desenvolvimento. O destaque foi o quesito “emprego e renda”. A cidade de Drummond registrou 0.8838 e, em 2011, era a melhor de Minas Gerais nesse aspecto. No ranking nacional só perdeu para o município pernambucano de Ipojuca (0.8938), que tem sua economia marcada por atividades petrolíferas e é famoso pela praia de Porto de Galinhas.
Nos outros dois quesitos, Itabira apresentou notas de desenvolvimento moderado: 0.7928 em saúde e 0.7991 em educação. A pontuação, no entanto, não colocou a cidade nem entre as 200 melhores de Minas Gerais nesses aspectos (234º em saúde e 261º em educação). No ranking geral, Itabira aparece na 14ª colocação entre as cidades mineiras (Nova Lima é a primeira) e na 174ª posição entre todos os municípios do Brasil. Louveira, no interior de São Paulo, foi considerada a melhor.
Na região do Médio Piracicaba, depois de Itabira, a cidade mais bem colocada é João Monlevade, com IFDM geral de 0.7987. O ranking dos cinco melhores municípios ainda tem, na sequência, Santa Bárbara, Dom Silvério e São Gonçalo do Rio Abaixo.
O IFDM foi criado em 2008, a partir da necessidade de monitorar o desenvolvimento socioeconômico dos municípios brasileiros. No quesito Emprego e Renda, a pesquisa contempla geração de emprego formal, absorção da mão de obra local, geração de renda formal, salários médios do emprego formal e desigualdade.
No aspecto Educação, o índice avalia matrículas na educação infantil, abandono do ensino fundamental, distorção idade-série no ensino fundamental, docentes com ensino superior no ensino fundamental, média de aula diárias no ensino fundamental e resultado do IDEB (Índice de desenvolvimento da Educação Básica) no ensino fundamental. No quadro de Saúde foram avaliados números de consultas pré-natal, óbitos por causas mal-definidas, óbitos infantis por causas evitáveis e internação sensível à atenção básica.
No aspecto Educação, o índice avalia matrículas na educação infantil, abandono do ensino fundamental, distorção idade-série no ensino fundamental, docentes com ensino superior no ensino fundamental, média de aula diárias no ensino fundamental e resultado do IDEB (Índice de desenvolvimento da Educação Básica) no ensino fundamental. No quadro de Saúde foram avaliados números de consultas pré-natal, óbitos por causas mal-definidas, óbitos infantis por causas evitáveis e internação sensível à atenção básica.
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