12 de fevereiro de 2015

Diguerê prevê desafios na liderança do governo na Câmara

Mesmo antes do vereador Paulo Soares de Souza (PSB) anunciar oficialmente que deixaria a liderança do governo na Câmara Municipal na última terça-feira (10) o prefeito Damon Lázaro de Sena (PV) já havia confirmado o nome de Rodrigo Alexandre Assis Silva “Diguerê” (PV) como o substituto em documento encaminhado à mesa diretora.

Ao ser anunciado como o novo líder do Governo, Diguerê já fez questão de mostrar serviço e entrou em defesa do Governo em duas situações. A primeira delas na discussão da inclusão na pauta do projeto que prevê um aumento de 6,2% aos servidores públicos e na sequência ao confrontar o vereador Bernardo Mucida Oliveira (PSB), que apresentou números do orçamento municipal, que segundo o socialista, poderiam ser reduzidos para economia de verba.

Ao conversar com a imprensa, Rodrigo Diguerê falou que ficou surpreso com o convite feito pelo prefeito, mas que aceitou de imediato. Ainda de acordo com o vereador, a exercer a liderança este ano não será muito fácil. “ Estando na liderança eu quero fazer uma interlocução com a bancada, trazer as discussões de modo tranquilo, de modo que seja compreendido os interesses do governo e dando sugestões. A gente chega, embora jovem, com a experiência de presidir a Câmara por dois anos, sabedores que o ano de 2015 será um ano de complicações em aspectos financeiros, embora tenhamos um recurso interessante, é um ano que terá mudanças. Houveram muitos investimentos em saúde e educação, que são investimentos que precisam ter uma manutenção,um equilíbrio, então, por este motivo outras pastas [secretarias municipais] as vezes terão alguns cortes”, revelou o novo líder do governo na Câmara.

Quanto a negociação com o Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Municipais de Itabira (Sitsepmi) a respeito do reajuste salarial, Diguerê disse que pretende fazer discussões tranquilas. Deixando bem claro que irá defender os interesses do governo, o vereador voltou a falar da crise econômica financeira.

“A gente chega em uma discussão com os servidores, mas de forma tranquila, porque o apoio aos servidores é irrestrito e haverá uma compreensão que se por ventura permanecer este valor de reajuste anual é devido as questões financeiras que não podem ser melhor atendidas este ano, diferente dos dois primeiros anos em que estive na presidência em que encurtamos o diálogo e alcançamos bons resultados. Então, vamos defendendo os interesses do governo e quando menciono este interesse,menciono é o interesse da coletividade lá fora, porque a prestação do serviço do governo reflete lá fora, nos habitantes”, defendeu o vereador.

Atila Lemos!

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