A presidente Dilma Rousseff escolheu o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, para ocupar o cargo deixado por Graça Foster na presidência da Petrobras. Ela e outros cinco conselheiros pediram demissão do cargo na quarta-feira (4/2).O Conselho de Administração da companhia, presidido pelo ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, está reunido na manhã desta sexta-feira para a escolha dos nomes que vão compor a diretoria da estatal.
A nomeação de Bendine para o posto agrada ao PT, mas já causa reações negativas no mercado. As ações da Petrobras já registravam, às 11h, queda de quase 6% na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de SP, seguia em queda de 1,68%, com 48.405 pontos.
O nome de Aldemir Bendine deverá ser confirmado também na reunião do Conselho de Administração da Petrobras. Ele susbstituirá Graça Foster, que deixou a presidência juntamente com outros cinco diretores da empresa. Um dia antes, Foster se reuniu coma presidente Dilma Rousseff (P), no Palácio do Planalto, em Brasília, para acertar a exoneração dos ocupantes dos principais cargos da estatal, que a princípio deveria acontecer em março.
A ação foi precipitada depois que Graça chegou ao Rio de Janeiro, sede da Petrobras, depois do encontro com com Dilma, para uma reunião com a diretoria da estatal. Os diretores que deixaram a direção da empresa não quiseram ficar no cargo depois que a nótícia vazou para a imprensa. Acharam mais conveninete o pedido de demissão coletiva. Com isso, Dilma ficou com apenas 48 horas - antes da reunião do conselho de adminsitração que escoleherá os novos diretores-, para indicar o nome dos novo presidente da Petrobras.
Lista
Vários nomes constaram da lista de aposta para preeencher o cargo deixado por Garça Foster. Entre eles, o do ex-presidente do Banco Central Henrique Mirelles, o do presidente da Vale, Murilo Ferreira e do atual presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
Na noite dessa quinta, fontes próximas à presidente Dilma Rousseff informavam que ela poderia lançar mão de uma "surpresa".
Perfil
Adelmir Bendine, conhecido como Dida, é funcionário de carreira do Banco do Brasil. Ocupava o cargo de presidente da instituição desde 2009, com salário de R$ 62 mil. Antes, estava à frente do vice-presidente responsável pela área de cartões. Formado em administração, é de uma família de funcionários do BB. Entrou no banco ainda como estagiário em uma agência de sua cidade natal.
Em novembro do ano passado, surgiu a informação de que Bendine havia comunicado ao então ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que não pretendia continuar no cargo no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Na época, Bendine era alvo de denúncias, após financiamento concedido pelo BB à socialite Val Marchiori em condições favorecidas. Ele negou qualquer irregularidade.
Também pesam contra ele relatos de um ex-motorista ao Ministério Público Federal. O funcionário teria feito diversos pagamentos em dinheiro vivo a mando do chefe.
Bendine nasceu em Paraguaçu Paulista, interior de São Paulo. Tem 51 anos, é pai de duas filhas e torce pelo Palmeiras.
A nomeação de Bendine para o posto agrada ao PT, mas já causa reações negativas no mercado. As ações da Petrobras já registravam, às 11h, queda de quase 6% na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de SP, seguia em queda de 1,68%, com 48.405 pontos.
O nome de Aldemir Bendine deverá ser confirmado também na reunião do Conselho de Administração da Petrobras. Ele susbstituirá Graça Foster, que deixou a presidência juntamente com outros cinco diretores da empresa. Um dia antes, Foster se reuniu coma presidente Dilma Rousseff (P), no Palácio do Planalto, em Brasília, para acertar a exoneração dos ocupantes dos principais cargos da estatal, que a princípio deveria acontecer em março.
A ação foi precipitada depois que Graça chegou ao Rio de Janeiro, sede da Petrobras, depois do encontro com com Dilma, para uma reunião com a diretoria da estatal. Os diretores que deixaram a direção da empresa não quiseram ficar no cargo depois que a nótícia vazou para a imprensa. Acharam mais conveninete o pedido de demissão coletiva. Com isso, Dilma ficou com apenas 48 horas - antes da reunião do conselho de adminsitração que escoleherá os novos diretores-, para indicar o nome dos novo presidente da Petrobras.
Lista
Vários nomes constaram da lista de aposta para preeencher o cargo deixado por Garça Foster. Entre eles, o do ex-presidente do Banco Central Henrique Mirelles, o do presidente da Vale, Murilo Ferreira e do atual presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
Na noite dessa quinta, fontes próximas à presidente Dilma Rousseff informavam que ela poderia lançar mão de uma "surpresa".
Perfil
Adelmir Bendine, conhecido como Dida, é funcionário de carreira do Banco do Brasil. Ocupava o cargo de presidente da instituição desde 2009, com salário de R$ 62 mil. Antes, estava à frente do vice-presidente responsável pela área de cartões. Formado em administração, é de uma família de funcionários do BB. Entrou no banco ainda como estagiário em uma agência de sua cidade natal.
Em novembro do ano passado, surgiu a informação de que Bendine havia comunicado ao então ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que não pretendia continuar no cargo no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Na época, Bendine era alvo de denúncias, após financiamento concedido pelo BB à socialite Val Marchiori em condições favorecidas. Ele negou qualquer irregularidade.
Também pesam contra ele relatos de um ex-motorista ao Ministério Público Federal. O funcionário teria feito diversos pagamentos em dinheiro vivo a mando do chefe.
Bendine nasceu em Paraguaçu Paulista, interior de São Paulo. Tem 51 anos, é pai de duas filhas e torce pelo Palmeiras.
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