Depois de uma edição que partiu da sugestão "Como encontrar coisas que não existem", a 32ª Bienal de São Paulo, a ser inaugurada em setembro do ano que vem, terá como mote a proposta "Medidas da incerteza". Anunciado em dezembro como curador do evento, que custará R$ 29 milhões, o alemão Jochen Volz apresentou ontem sua equipe de trabalho (Gabi Ngcobo, da África do Sul; Lars Bang Larsen, da Dinamarca; e Julia Rebouças, brasileira) e os primeiros conceitos da mostra.
Inspirado por temas que vão da termodinâmica à teoria da informação, Volz parte do conceito de "incerteza" e "entropia" para pensar a "proximidade que um sistema está do equilíbrio ou da desordem". A partir dessa premissa, temas como "subjetividade", "fantasmas", "inteligência coletiva", "sinergia", "ecologia" e "medo" conduzirão a curadoria, esbarrando em assuntos mais diretos, como mudança climática, extinção, igualdade social, diferenças culturais e exaustão do capitalismo.
- No ano passado, houve um volume enorme de publicações sobre extinção e incertezas, seja por questões climáticas, por aumento da população etc. É uma preocupação crescente, e isso vai se refletir na bienal. Mas, mais do que arte engajada, quero buscar obras que tenham força estética, que ofereçam experiência poética, intelectual ou física ao espectador - disse o alemão, sem antecipar nenhum participante da mostra.
Volz acumula funções entre Brasil e Inglaterra: é o diretor de programação da Serpentine, um dos espaços artísticos mais importantes do mundo, em Londres; aqui, é um dos curadores do Instituto Inhotim desde 2004.
Inspirado por temas que vão da termodinâmica à teoria da informação, Volz parte do conceito de "incerteza" e "entropia" para pensar a "proximidade que um sistema está do equilíbrio ou da desordem". A partir dessa premissa, temas como "subjetividade", "fantasmas", "inteligência coletiva", "sinergia", "ecologia" e "medo" conduzirão a curadoria, esbarrando em assuntos mais diretos, como mudança climática, extinção, igualdade social, diferenças culturais e exaustão do capitalismo.
- No ano passado, houve um volume enorme de publicações sobre extinção e incertezas, seja por questões climáticas, por aumento da população etc. É uma preocupação crescente, e isso vai se refletir na bienal. Mas, mais do que arte engajada, quero buscar obras que tenham força estética, que ofereçam experiência poética, intelectual ou física ao espectador - disse o alemão, sem antecipar nenhum participante da mostra.
Volz acumula funções entre Brasil e Inglaterra: é o diretor de programação da Serpentine, um dos espaços artísticos mais importantes do mundo, em Londres; aqui, é um dos curadores do Instituto Inhotim desde 2004.
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