19 de maio de 2015

Estudo de infectologista comprova eficácia da vacina contra a gripe


A campanha nacional de vacinação contra a gripe vai terminar na sexta-feira (22). Faltam só quatro dias. E, em todo o Brasil, menos de 30% das pessoas que precisam ser vacinadas já foram aos postos de saúde. Foram 14,5 milhões de pessoas, mas o Ministério da Saúde pretende imunizar no mínimo 40 milhões de brasileiros.
Em São Paulo, uma pesquisa do Hospital Emílio Ribas mostrou a importância de se vacinar. Desde que a vacina passou a ser gratuita, o número de internações de idosos com gripe em hospitais públicos do estado caiu mais de 60%.
Imunização a dois. Seu Ciro, 85 anos, Dona Lilian, 80. Eles não dispensam a vacina.
Jornal Nacional: Nos últimos anos não teve gripe?
Lilian: Não, não tive nada.
Ciro: Não tomar é burrice. É muito bom.
E o que eles dizem agora tem comprovação científica. O trabalho de uma médica infectologista do Hospital Emílio Ribas comparou os dados de quatro anos anteriores à introdução da vacina na rede pública com os dos 11 anos seguintes. As internações de idosos por complicações da gripe diminuíram 62% e as mortes associadas à doença, 43%.
Assim como no restante do Brasil, no estado de São Paulo o ritmo da vacinação está abaixo do esperado. Com a aplicação, até agora, de apenas um terço das quase 12 milhões de vacinas previstas. E entre os grupos considerados prioritários o que apresenta o menor percentual da vacinação é o das gestantes: 28%.
“É muito importante reforçar a todas gestantes que estiverem tanto no primeiro como no segundo, terceiro trimestre, que procurem seus postos de saúde mais próximos da sua residência para tomarem a vacina de gripe”, explica a infectologista Ana Freitas Ribeiro.
Com isso, os bebês também ficam imunizados até os seis meses de vida, quando poderão receber a vacina diretamente até os cinco anos. Além de gestantes e crianças, são grupos prioritários: pessoas com mais de 60 anos; mulheres que acabaram de ter filho; indígenas; presos e trabalhadores do sistema prisional; e servidores da área da saúde.
E para todos vale o aviso.
“O inverno está chegando e que pra que essa vacina realmente proteja, ela necessita de pelo menos 15 dias. Então a proteção não corre no dia seguinte, ainda precisamos de pelo menos 15 dias pra uma adequada proteção”, diz Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria da Saúde do estado de São Paulo
.
Mas e a tal picada? Será que dói mesmo tanto assim, Dona Cleuza?
“Gente eu fiz careta só de charme, mas não doeu nada”, brinca Cleuza.
Não podem tomar a vacina contra a gripe as pessoas que têm alergia a ovo de galinha e as que estão com febre.


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