14 de maio de 2015

Inadimplência acima de 90 dias do Banco do Brasil sobe para 2,05% em março

Após melhorar no último trimestre de 2014, o índice de inadimplência do Banco do Brasil, que considera os atrasos acima de 90 dias, voltou a piorar no começo deste ano. O indicador passou de 2,03% em dezembro para 2,05% em março. Em um ano, quando a inadimplência estava em 1,97%, o aumento foi de 0,08 ponto porcentual.
Se desconsiderada a carteira do banco Votorantim, o índice de inadimplência do BB seria menor, de 1,84% no primeiro trimestre ante 1,76% em um ano. O índice de curto prazo, que considera atrasos de 15 a 60 dias, passou de 1,05% em dezembro para 1,81% em março. Há um ano, estava em 1,17%.

As despesas com provisões para devedores duvidosos do Banco do Brasil, chamadas de PCLD pela instituição, totalizaram R$ 5,999 bilhões no primeiro trimestre, aumento de 15,3% ante o trimestre anterior, de R$ 5,203 bilhões. Em um ano, quando estava em R$ 4,187 bilhões, foi vista elevação de 43,3%.
O saldo de provisão para devedores do BB alcançou R$ 28,935 bilhões no primeiro trimestre, aumento de 20,2% em um ano, quando estava em R$ 24,075 bilhões. Em relação aos três meses imediatamente anteriores, de R$ 27,312 bilhões, o aumento foi de 5,9%.
Índice de Basileia
O índice de Basileia do Banco do Brasil encerrou março em 16,02%, redução de 0,09 ponto porcentual ante o indicador de dezembro, de 16,11%. Em um ano, porém, quando estava em 13,84%, elevou-se em 2,18 pontos porcentuais. O indicador está acima do mínimo exigido pelo Banco Central, de 11%. O Basileia mede o quanto o banco pode emprestar sem comprometer o seu capital.
Do índice de Basileia do BB ao final março, 11,36% correspondiam ao capital de nível I, de melhor qualidade, menor que o indicador de dezembro, de 11,39%. Há um ano, estava em 9,93%. Com a redução, o índice principal também diminuiu, para 8,68% no primeiro trimestre ante 9,04% nos três meses anteriores. Em um ano, o indicador era de 7,83%. "Ambos os indicadores estão enquadrados e acima dos limites mínimos regulatórios", destaca o BB, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.
O patrimônio de referência do BB somou R$ 128,705 bilhões no primeiro trimestre, aumento de 1,7% no comparativo trimestral e de 14,6% em 12 meses. O patrimônio de referência mínimo requerido do BB alcançou o montante de R$ 88,377 bilhões em março último, perfazendo uma margem de R$ 40,328 bilhões.

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