A desaceleração da economia, aliada ao avanço da inflação e perda de renda, está levando as famílias a adiarem suas decisões de compra. Pesquisa de intenção de consumo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgada nesta terça-feira ficou, pela primeira vez desde o início da série histórica, em janeiro de 2010, em terreno negativo.
Segundo a entidade, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) registrou 96,4 pontos em maio, abaixo de 100 pontos — o índice abaixo de 100 pontos indica insatisfação, enquanto o acima de 100 (com limite de 200 pontos) indica o grau de satisfação em termos de seu emprego, renda e capacidade de consumo. O indicador caiu 6,3% na comparação com o mês passado e 21,2% em relação a maio de 2014.
A pesquisa mede a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida de sua família, tais como a sua capacidade de consumo (atual e de curto prazo), nível de renda doméstico, segurança no emprego e qualidade de consumo, presente e futuro.
A maior queda foi no item referente a intenção de compra de bens duráveis: 10,7% comparação mensal e 36,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
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