8 de junho de 2015

Moradores de casa onde avião caiu escaparam por pouco


Não adianta a gente querer fugir do destino”, definiu, com um sorriso amarelo, o suboficial da aeronáutica na reserva José Maforte Knupp, de 67 anos. Ele se aposentou na carreira com o objetivo de descansar em uma casa tranquila, com horta e galinhas ciscando no terreiro. Escolheu como pouso o Minaslândia, bairro a menos de 10 quilômetros do Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, na Pampulha, de onde se ouve o barulho das turbinas das aeronaves subindo e descendo, de tempos em tempos. Ele e a esposa, a enfermeira Maria Geralda Estanislau, de 55, haviam terminado o almoço de domingo, por volta das 13h, quando decidiram ir juntos mexer no quintal da casa, situada na Rua São Sebastião, número 150.
“Nos estávamos no fundo do quintal eu e minha esposa, quando vi um avião descendo em parafuso na minha direção. De repente, ele virou e caiu na rampa da entrada, a uns 30 metros de nós. Aí veio a explosão, com aquele clarão”, relataram José Knupp e Maria Geralda, ainda meio atordoados. “Foi Deus que me falou: ‘Vai lá cuidar das galinhas’. Não era a nossa hora”, contou a enfermeira.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Twitter - Você é o Repórter