3 de outubro de 2014

Presídio de Pedrinhas registra 17ª morte este ano



No mesmo dia em que o Ministério da Justiça prorrogou por mais 90 dias a permanência da Força Nacional de Segurança nos presídios maranhenses, o estado registrou a 17ª morte, este ano, de detentos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

A morte de Douglas Ferreira Coelho, 25 anos, ocorreu na tarde desta quinta-feira (2) e foi confirmada pelo governo no início da tarde de hoje (3). As autoridades da área de segurança do estado não informaram em que circunstâncias o fato ocorreu. "A Secretaria de Estado de Justiça e a Administração Penitenciária informa que a Polícia Civil fez a perícia e está investigando as circunstâncias da morte", diz a nota divulgada pelo governo do estado. 

Mesmo com tropas federais há quase um ano atuando no sistema prisional do Maranhão, há três semanas, 49 presos fugiram de Pedrinhas. No último dia 15, o então diretor da Casa de Detenção de São Luís, Cláudio Barcelos, foi detido preventivamente por suspeita de facilitar a fuga de presos e também autorizar, mediante pagamento, que detentos deixassem a unidade irregularmente e retornassem após cometerem crimes. Na última quarta-feira (1º) o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) concedeu alvará de soltura para que Barcelos responda as acusações em liberdade.

Maior estabelecimento prisional do Maranhão, Pedrinhas tem sido palco de rebeliões, brigas e assassinatos. Em 2013, conforme o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), houve 60 mortes. Também partiram do interior do complexo ordens para que bandidos atacassem delegacias da região metropolitana da capital maranhense e ateassem fogo a ônibus.

Permanência da Força Nacional

Atendendo pedido da governadora Roseana Sarney, o Ministério da Justiça prorrogou por 90 dias da permanência das tropas da Força Nacional de Segurança que atuam nos presídios do Maranhão. O reforço já ocorre há três semana.

Maior estabelecimento prisional do Maranhão, Pedrinhas tem sido palco de constantes rebeliões, brigas e assassinatos. Em 2013, conforme o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), houve 60 mortes. Também partiram do interior do complexo ordens para que bandidos atacassem delegacias da região metropolitana da capital maranhense e ateassem fogo a ônibus.

Homens da Força Nacional também atuam no reforço da segurança nas ruas da capital maranhense e região metropolitana. O trabalho ostensivo começou a ser realizado no início da semana.

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