Em condições normais de temperatura e pressão, o VW Gol deveria mudar somente em agosto deste ano. Mas bastaram os primeiros sinais de perda da liderança nas vendas para o Fiat Palio e uma luz vermelha se acendeu na sede da VW, em São Bernardo do Campo (SP).
A reestilização do Gol virou prioridade. O lançamento da nova versão, que já chega como linha 2016, foi antecipada para março ou abril deste ano. Esteticamente, o Gol seguirá o estilo do VW Polo alemão, como fez em 2012, quando adotou a nova identidade visual da marca.
A principal mudança estará nos faróis, como ocorreu recentemente no hatch estrangeiro. Eles ganharão refletores quadrados, no lugar dos redondos, e um friso interno reto, em substituição à onda estilizada que existe hoje. O parachoque também recebe novos contornos.
Na traseira, as lanternas devem crescer, tornando-se mais quadradas (hoje são retangulares) e com novo layout interno. Na cabine, as alterações ficam nos padrões de revestimento, nas cores e no grafismo.
Um painel inteiramente renovado, como a Fiat providenciou para o Uno, seria bem-vindo, mas, segundo um consultor especializado na indústria, a VW não investiria tanto nessa que deve ser a última remodelação do Gol, antes da chegada da próxima geração, esperada para o fim de 2018.
Com o face-lift, o hatch estreia novos motores da família EA211. Um deles é 1.0 de três cilindros instalado hoje no Up!, que é mais moderno e proporciona melhor rendimento que o EA111 1.0 de quatro cilindros. Outro é 1.6 16V que passa a equipar outras versões do Gol, além da Rallye, a única em que esse motor está disponível atualmente. De acordo com uma fonte, a ideia da fábrica é substituir a linha EA111 pela EA211, com o tempo, à medida que a produção da nova família for crescendo.
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