Criminoso mais caçado em Minas, Neuber Júlio de Souza, conhecido como "Alemão", movimentava cerca de R$ 9 milhões por mês com o trafico de drogas na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A informação foi divulgada pela Polícia Civil, nesta quinta-feira, durante a apresentação do suspeito, na capital.
De acordo com as investigações, Alemão comandava bocas de fumo em 12 bairros na Grande BH, sendo seis em Ibirité, três em Belo Horizonte e outros três em Contagem. Neuber de Souza assumiu o topo da lista dos homens mais perigosos do estado depois da prisão do traficante Roni Peixoto.
Investigado desde 2012, Alemão vivia há cerca de um na cidade de Inhumas, na Região Metropolitana de Goiânia, onde integrava uma quadrilha especializada em assalto a bancos a carro forte. Ele era o único integrante do banco que não havia sido preso.
Monitorado pela Polícia Civil, Neuber foi localizado na última segunda-feira, em Goiás, quando retornava de uma viagem para Roraima. Ela tinha quatro mandados de prisão - três por homicídio e um por associação ao tráfico.
De acordo com os investigadores, ele ficava encarregado de comprar pessoalmente a droga no Paraguai, onde, a cada três meses, adquiria cerca de 30 kg de pasta base de cocaína e 500 kg de maconha. Os produtos eram transportados por pessoas contratadas por Alemão, que são conhecidas no meio do tráfico como “mulas”.
O irmão de Neuber, Miltom de Souza Júnior, de 43 anos, foi preso em São João del-Rei, na Região Central de Minas, onde vivia. Conforme a Polícia Civil, ele comandava a logística do tráfico e distribuição das drogas. Ele possuía um mandado de prisão em aberto e, portanto, era considerado foragido.
Alemão investia o dinheiro do tráfico em bens e imóveis e utilizava nomes de “laranjas” para realizar as transações. Além disso, tanto Neuber como o irmão dele usavam nomes falsos para se identificar e tentar escapar da polícia.
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