As investigações sobre o acidente na Avenida Fernando Corrêa da Costa, no viaduto que dá acesso à MT-040, foram concluídas pela Polícia Civil em Cuiabá. Em novembro de 2014 quatro pessoas morreram no acidente que envolveu cinco veículos. O inquérito foi concluído e deve ser encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPE) nesta quinta-feira (16). O acidente envolveu três carros, uma viatura da Polícia Militar e uma motocicleta.
Para a Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), todos os envolvidos concorreram para o acidente, de uma forma ou de outra. O motorista do veículo Gol, considerado pela polícia como 'pivô' do acidente, foi autuado nos crimes de embriaguez ao volante, homicídio culposo e lesão corporal culposa.
Consta nas investigações que esse motorista, de 29 anos, dirigia o veículo no sentido Centro/Bairro. Uma testemunha relatou à polícia que o condutor dirigia em zig-zag pela Avenida Fernando Corrêa da Costa quando chegou ao viaduto e bateu contra a mureta de proteção. O carro virou e ficou imobilizado em cima do viaduto na contramão.
Segundo as investigações, dois policiais militares foram ao local para atender a ocorrência e pararam a viatura ao lado do veículo, praticamente bloqueando a avenida. Na sequência uma motocicleta se aproximou e foi parada pelos policiais. Logo em seguida surgem dois veículos em alta velocidade: um Corolla e um Punto.
Para a polícia, por estarem em alta velocidade, os motoristas desses dois carros não conseguiram parar e acabaram se chocando um ao outro. O Punto bateu na viatura da PM e na parede do viaduto. Já o Corolla, que também rodopiou na pista, atingiu a motocicleta e o Gol que estava parado na contramão.
Morreram após o acidente o motorista do Corolla, o motorista e o passageiro do veículo Punto e o cabo da PM, Elson Demétrio Silva. O motorista que provocou o acidente ficou preso por um tempo mas teve a prisão revogada pela Justiça de Mato Grosso.
Porém, o motorista teve algumas condições impostas pela Justiça, como comparecimento a todos os atos do processo, não mudar de residência ou sair da capital sem aviso prévio e autorização da Justiça, e fazer um tratamento terapêutico por nove meses contra dependência química e embriaguez.
Porém, o motorista teve algumas condições impostas pela Justiça, como comparecimento a todos os atos do processo, não mudar de residência ou sair da capital sem aviso prévio e autorização da Justiça, e fazer um tratamento terapêutico por nove meses contra dependência química e embriaguez.
Conforme a polícia, o motorista do veículo Gol é reincidente em crimes de embriaguez. Ele já tinha sido autuado em flagrante no dia 19 de outubro de 2014 por embriaguez ao volante. Naquela ocasião ele foi ouvido e liberado após pagar R$ 724 em fiança.
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