A história de um homem que não fala está mobilizando moradores da avenida Cristina Gazire, no bairro Praia, em Itabira. Há cerca de dois meses, vizinhos se mobilizam para ajudar o morador de rua. O homem, com aparentemente 37 anos, está sendo chamado pelo nome de José e tem ficado em frente a um posto de combustível.
A situação chamou atenção da supervisora Fabiana Nunes, que após vê-lo no meio do mato, comendo lixo e bebendo água sem tratamento, resolveu abordá-lo. Mesmo com receio, ela foi até o homem, que estava sentado no lote, e deu-lhe comida e água.
A supervisora informou que todas as noites ele saía do mato para dormir em frente a uma loja de persianas no posto de gasolina. “Não sou familiar, não sou parente, mas me sensibilizei com a história dele”, declarou Fabiana. Como maneira de “abraçar a causa de José”, a mulher pediu para que mais pessoas ajudassem. Silvana Ferreira, dona de um restaurante no posto, passou a doar refeições.
De acordo com Fabiana, José não é agressivo e sempre gesticula algemas, distintivo e farda e quando vê viaturas da Polícia Militar fica muito satisfeito. Segundo a supervisora, a Secretaria Municipal de Ação Social já foi acionada e informou que se o morador de rua tivesse documentos de identificação, o colocariam no ônibus rumo à cidade dele. Ele também foi encaminhado ao Caps, mas como ele não tem características de doente mental, não ficou no local.
Fabiana e os outros moradores gostariam que José encontrasse a família. Ela já cogitou até mesmo levá-lo para a casa, só não chegou a fazer por medo de que ele não aguentasse o confinamento. Ela informou que irá até as últimas consequências para ajudar José e pretende procurar o Ministério Público. “Tomei um carinho por ele. Acho que é o Deus que eu sirvo que me moveu mesmo. Ao vê-lo naquela situação me sensibilizei. Não é para me vangloriar, mas através do meu testemunho, as pessoas estão se motivando a ajudar. Vou fazer de tudo para achar a família dele”, encerrou.
De Fato / TATIANA SANTOS
A situação chamou atenção da supervisora Fabiana Nunes, que após vê-lo no meio do mato, comendo lixo e bebendo água sem tratamento, resolveu abordá-lo. Mesmo com receio, ela foi até o homem, que estava sentado no lote, e deu-lhe comida e água.
A supervisora informou que todas as noites ele saía do mato para dormir em frente a uma loja de persianas no posto de gasolina. “Não sou familiar, não sou parente, mas me sensibilizei com a história dele”, declarou Fabiana. Como maneira de “abraçar a causa de José”, a mulher pediu para que mais pessoas ajudassem. Silvana Ferreira, dona de um restaurante no posto, passou a doar refeições.
De acordo com Fabiana, José não é agressivo e sempre gesticula algemas, distintivo e farda e quando vê viaturas da Polícia Militar fica muito satisfeito. Segundo a supervisora, a Secretaria Municipal de Ação Social já foi acionada e informou que se o morador de rua tivesse documentos de identificação, o colocariam no ônibus rumo à cidade dele. Ele também foi encaminhado ao Caps, mas como ele não tem características de doente mental, não ficou no local.
Fabiana e os outros moradores gostariam que José encontrasse a família. Ela já cogitou até mesmo levá-lo para a casa, só não chegou a fazer por medo de que ele não aguentasse o confinamento. Ela informou que irá até as últimas consequências para ajudar José e pretende procurar o Ministério Público. “Tomei um carinho por ele. Acho que é o Deus que eu sirvo que me moveu mesmo. Ao vê-lo naquela situação me sensibilizei. Não é para me vangloriar, mas através do meu testemunho, as pessoas estão se motivando a ajudar. Vou fazer de tudo para achar a família dele”, encerrou.
De Fato / TATIANA SANTOS
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