O primeiro-ministro da autoproclamada República Popular de Donetsk, Aleksandr Zakharchenko, disse ao site que os corpos foram encontrados numa das três valas comuns localizadas na cidade Nizhniaya Krinka e arredores.
Zakharchenko acrescentou que nas outras duas valas jazem militares de ucranianos e insurrectos sem que tenha especificado o seu número.
O líder do partido separatista adiantou que alguns cadáveres não têm órgãos e que, por enquanto, não se pôde estabelecer se tinham sido retirados antes ou depois da morte.
Os separatistas deram conta quarta-feira de enterros maciços na região de Donetsk, após o que a Rússia denunciou supostos crimes de guerra contra civis cometidos pelas forças governamentais ucranianas durante os combates com as milícias pró-russas no leste da Ucrânia.
Concretamente, o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo só fez referência à «vala comum» achada pelos rebeldes na mina número 22 da cidade de Kommunar, a 60 quilómetros de Donetsk, «com vários cadáveres meio decompostos com roupas civis».
«É evidente que esses indivíduos foram castigados, como denota o fato de as suas mãos estarem atadas às costas, os sinais de disparos na cabeça e as cápsulas de projéctil de calibre 9 milímetros perto dos corpos», assinalou.
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